>> NA SINTONIA DO IMPACTO SOCIAL POSITIVO > CAUSA 2

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Agora que você já conheceu nossas práticas de Respeito à Natureza, com a atuação de diversas marcas da #NossaRede, vamos falar sobre as possibilidades de geração de Impacto Social Positivo, segundo ações de novas marcas incríveis.

Para te lembrarmos do último post, essas são as duas causas principais que orientam a nossa curadoria de marcas, e cada causa é caracterizada por cinco práticas.

Vamos continuar?

Empoderamento -> Essa poderia ser a palavra de nossa década! Estamos ouvindo e refletindo muito sobre o empoderamento de mulheres no mundo todo, assim como o de grupos vulneráveis e pessoas como eu e você. O trabalho das marcas e negócios sociais Pano Social, ONG Reviva e Cidades Invisíveis é maravilhoso nesse sentido, e cada uma tem o seu jeito de contribuir para o ganho de autoestima e a inclusão social.

A Pano Social emprega e capacita ex-detentos do sistema penitenciário para atuarem em sua equipe produtiva. A atuação dos ex-detentos é multidisciplinar, indo da máquina de costura ao auxílio administrativo, e a equipe preza pelo uso do algodão 100% orgânico, como forma de manifesto pela biodiversidade.

A ONG Reviva vende peças de roupas para viabilizar o tratamento de água, movido à energia solar, para comunidades carentes no Brasil e na África. A Cidades Invisíveis tem como slogan “solidariedade sem fronteiras”. A marca retrata refugiados e pensadores em suas estampas, e reverte parte do lucro a ações de voluntariado e à compra de mantimentos para regiões do mundo em situação de risco. Iniciativas emocionantes!

Brasileiro -> “Pensar globalmente e agir localmente” poderia acompanhar “empoderamento” como um dos conceitos coletivistas mais valiosos da nossa época. Priorizar a compra de produtos feitos no Brasil garante uma menor pegada ecológica, pela redução no uso de combustível e emissões atmosféricas. Sem contar a chance de prestigiarmos iniciativas que remuneram justamente seus funcionários e fortalecem nossa economia.

Na Nossa Nova, a Conceito Ada prioriza o uso de fibras naturais desenvolvidas no Brasil e garante que as peças são feitas aqui, desde o desenho até o acabamento final. A Aurora Moda Gentil atua com um time de mulheres artesãs da região da Campanha Meridional do Rio Grande do Sul, botando em prática técnicas milenares de fiação, tricô, crochê, tear, feltragem e bordado.

Agênero -> A globalização, o  combate aos preconceitos, e porque não, a evolução do espírito humano, têm nos ensinado que não precisamos ser de uma forma só. Independente da orientação sexual e de gênero, a liberdade de experimentar está influenciando a todos nós, e fica difícil criarmos rótulos.

A modelagem das camisetas agênero da Kirra vão do PP ao GG, e as estampas nos convidam a botar o pé na grama, sentir o vento no rosto e curtir ao ar livre. As peças da Movin sugerem que o básico pode ser tecnológico e sustentável, e o monocromático traz conforto e praticidade pra todo mundo.

Feito à Mão -> À medida que as tecnologias de produção automática evoluem, os produtos feitos à mão ganham um jeito especial e mágico. Isso pelo tempo a mais que levam para serem elaborados e a energia depositada pelas mãos do artesão. As luminárias e candeeiros de mesa da Lusboa trazem essa sensação, pois seus componentes - madeira de demolição, peças de cobre e fios de cordoalha - representam um pouco da vida romântica e analógica em Lisboa, terra natal do designer da marca. Já a Ponto Deco desenvolve peças de crochê que trazem a “alma” que faltava no ambiente. Parece até que a textura do crochê nos faz sentir acolhidos!

Transparência na produção -> Para finalizar nossas cinco práticas de Impacto Social Positivo, um tema que será cada vez mais comentado e exigido pelo consumidor: a transparência. A Catarina Mina foi pioneira em levantar esse assunto no Brasil, quando divulgou em 2014 o orçamento de custos de suas bolsas. Com essa ação podemos saber quanto a marca gastou com matéria-prima, embalagens e impostos, e ver que a remuneração dos colaboradores ao longo da cadeia foi justa. Na onda da transparência, a Narooma postou várias fotos de sua equipe de confecção na última Semana Fashion Revolution, movimento que estimula as pessoas a perguntarem para as marcas: “#quemfezminhasroupas?”

Vamos juntxs nesse caminho de práticas mais conscientes? Até o próximo post!